
Uma história de superação e inclusão tem emocionado as redes sociais e a comunidade médica. A jovem Giovanna Alves, de 24 anos, estudante de Medicina e Pessoa com Deficiência (PcD), enfrenta desafios diários para seguir na profissão dos seus sonhos. A limitação física em suas mãos tem exigido uma solução especial: luvas adaptadas, que ainda não estão disponíveis no Brasil.
Sua mãe, Luciana Alves, iniciou uma campanha intitulada “Viver de Gambiarra”, em busca de apoio para importar o equipamento. O objetivo é garantir que a filha possa realizar procedimentos médicos com mais segurança e conforto durante os estágios e aulas práticas.
🩺 O desafio de ser uma PcD na Medicina
Giovanna nasceu com uma condição que afeta os movimentos das mãos, tornando tarefas simples, como vestir luvas tradicionais, extremamente difíceis.
Atualmente, ela precisa adaptar as luvas de forma improvisada com fitas adesivas e elásticos, uma solução que não garante segurança e pode comprometer a higiene em ambientes hospitalares.
“Desde o início da faculdade, a gente sempre teve que criar soluções improvisadas. É literalmente viver de gambiarra para que ela continue estudando”, disse Luciana em entrevista.
🌎 A busca por luvas adaptadas no exterior
A solução definitiva seria a aquisição de luvas ortopédicas personalizadas, fabricadas apenas por empresas internacionais. No entanto, o custo elevado — cerca de R$ 5 mil por par, incluindo importação e taxas — tornou inviável a compra sem ajuda externa.
Luciana iniciou uma vaquinha virtual para arrecadar o valor necessário, e a história rapidamente viralizou nas redes, sensibilizando médicos, estudantes e ativistas de inclusão social.
🤝 Mobilização e solidariedade
A campanha tem recebido apoio de:
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Associações de Medicina
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Influenciadores da área da saúde
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Pacientes e colegas de faculdade de Giovanna
Além das doações em dinheiro, médicos de diversas regiões têm oferecido suporte técnico para adaptar materiais hospitalares às necessidades de Giovanna.
🧑⚕️ A luta por inclusão nas universidades e hospitais
O caso também levanta um debate maior: a falta de equipamentos médicos adaptados para profissionais com deficiência. Organizações de defesa dos direitos das PcDs estão utilizando a história de Giovanna para pressionar o Ministério da Saúde e universidades a adotarem políticas de inclusão mais efetivas.
A própria faculdade de Medicina onde a jovem estuda já anunciou que irá revisar suas práticas de acessibilidade, visando garantir condições adequadas para todos os alunos.
✅ Conclusão
A luta de Giovanna e sua mãe Luciana é um exemplo de persistência, superação e necessidade de maior inclusão no ensino e na prática médica. Com a mobilização crescente, a expectativa é que ela consiga as luvas adaptadas em breve e siga firme no propósito de se tornar uma médica dedicada a cuidar de outras vidas.