
Um relatório publicado pelo Wall Street Journal revela que o presidente americano Donald Trump aprovou planos militares para atacar o Irã, mas ainda não deu a ordem definitiva para o ataque. A decisão, por enquanto, está condicionada à possibilidade de Teerã abandonar seu programa nuclear.
🧠 A estratégia por trás da espera
Trump deixou claro a seus principais conselheiros a ideia de que o plano pode ser executado ou não — “May do it, may not do it” — e que a semana seguinte será decisiva para avaliar se o Irã atenderá às exigências dos EUA.
Além disso, Trump reforça que a ameaça de ação militar é um instrumento de pressão diplomática, na expectativa de que Teerã ceda via negociação .
🎯 Potenciais alvos e apoio à Israel
Fontes indicam que um dos principais alvos planejados é a usina nuclear subterânea de Fordow, além de outras instalações nucleares.
Enquanto isso, os EUA vêm reforçando sua presença militar na região — com navios e tropas — em apoio à defesa de Israel contra contra-ataques do Irã, embora ainda sem atuação direta.
⚠️ Riscos e consequências regionais
O posicionamento de Trump já gerou alertas internacionais. A Rússia, aliada do Irã, alertou que qualquer ação dos EUA pode levar a uma catástrofe nuclear, pois o mundo estaria “milímetros” de um desastre.
Enquanto a escalada militar avança, Teerã promete “não negociar sob pressão” e ameaça retaliação, o que aumenta consideravelmente os riscos de um confronto direto entre potências nucleares.
🔍 Por que ainda não houve decisão?
Trump adotou a abordagem de esperar até o último momento, afirmando que gosta de “fazer a decisão final um segundo antes do prazo, porque as coisas mudam, especialmente em tempos de guerra.
Essa postura pode indicar uma tentativa de equilibrar pressão militar e impulso diplomático, embora em um cenário extremamente volátil.
🧭 O que esperar a seguir
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Negociações diplomáticas com o Irã ainda estão acontecendo, mas com cada vez menor chance de avanço efetivo .
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Movimentação militar permanece em alerta máximo na região.
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O mundo acompanha de perto, com críticas como as da Rússia e tensão crescente no Conselho de Segurança da ONU.
✅ Conclusão
O plano de ataque ao Irã está pronto, mas a decisão final permanece suspensa. Trump busca que o país persa suspenda seu programa nuclear antes que seja necessário partir para uma ação militar. Enquanto isso, a tensão regional avança e os riscos globais se intensificam, com uma eventual decisão militar a qualquer momento.