
Um novo relatório divulgado por fontes ligadas à inteligência internacional revelou que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria rejeitado um plano secreto de Israel para assassinar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, durante seu mandato. A revelação lança luz sobre as delicadas relações entre Estados Unidos, Israel e Irã, e sugere que o mundo pode ter estado mais perto de uma guerra de grandes proporções do que se imaginava.
🕵️♂️ O plano israelense: alvo seria o aiatolá Khamenei
Segundo o vazamento publicado inicialmente por veículos internacionais como o Middle East Eye e posteriormente repercutido por agências ocidentais, agentes de inteligência de Israel teriam elaborado um plano cirúrgico para eliminar o aiatolá Ali Khamenei, figura central do regime iraniano desde 1989.
O plano teria sido apresentado à administração Trump entre 2018 e 2019, em um momento de forte tensão no Oriente Médio, principalmente após a retirada dos EUA do acordo nuclear com o Irã (JCPOA) e o aumento de sanções econômicas contra Teerã.
🇺🇸 Por que Trump teria recusado?
Fontes próximas ao ex-presidente norte-americano indicam que Trump, embora pressionado por figuras influentes do governo israelense e de seu próprio gabinete, teria considerado o assassinato de Khamenei um passo “extremo e desnecessário”, com potencial de desencadear uma guerra direta entre os EUA e o Irã.
Motivos principais da recusa:
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Risco de conflito aberto no Golfo Pérsico, afetando o petróleo e a economia global.
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Potencial de ataques retaliatórios contra tropas e embaixadas dos EUA no Oriente Médio.
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Preocupação com a imagem internacional dos EUA após o assassinato do general Qassem Soleimani.
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Avaliação de que o plano não tinha garantias de sucesso e poderia sair do controle.
💣 Contexto: a morte de Soleimani e a escalada de tensão
Vale lembrar que em janeiro de 2020, Trump autorizou um ataque com drones que matou Qassem Soleimani, comandante da Força Quds do Irã, no aeroporto de Bagdá. O episódio quase provocou uma guerra aberta entre os dois países.
Segundo analistas, a eliminação de Khamenei teria um impacto muito mais devastador, dado o papel central que o líder supremo exerce no Irã — político, religioso e simbólico. Diferente de Soleimani, Khamenei é a figura máxima do regime teocrático e sua morte poderia provocar instabilidade em toda a região.
🌍 Reações e repercussão internacional
A revelação do suposto plano e da recusa de Trump gera diversas interpretações diplomáticas e estratégicas:
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Israel: Embora nunca comente operações encobertas, o país tem um histórico de ações diretas contra alvos iranianos, como cientistas nucleares. A recusa de Trump pode ter frustrado a liderança israelense da época, especialmente Benjamin Netanyahu.
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Irã: A existência de tal plano reforça a retórica do regime iraniano sobre ameaças existenciais. Teerã já reagiu a revelações similares com aumento de vigilância e fortalecimento de suas defesas internas.
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EUA: O caso mostra os limites da política externa americana, mesmo sob um governo beligerante como o de Trump. Evitar a escalada para um conflito total parece ter sido o fator de equilíbrio.
🧠 O que dizem especialistas em geopolítica?
Diversos analistas, incluindo ex-membros da CIA e especialistas em Oriente Médio, consideram que a decisão de Trump foi estrategicamente sensata, apesar de sua postura agressiva em outras frentes.
“Matar o líder supremo do Irã não é o mesmo que eliminar um general ou um cientista. É uma declaração de guerra total”, comentou o analista internacional Robert Malley.
“Se Trump tivesse aprovado essa ação, estaríamos falando de um cenário de guerra mundial em 2020”, afirma Leila Taleb, pesquisadora do Brookings Institution.
🔍 Implicações para o futuro
A revelação do plano traz diversas consequências para a segurança internacional e o cenário político:
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Israel pode agir de forma mais autônoma se não encontrar apoio dos EUA em futuras ações.
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O Irã pode endurecer ainda mais sua postura contra ambos os países, acelerando seu programa nuclear.
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A possível volta de Trump ao poder nas eleições de 2024 reacende o debate sobre sua política externa agressiva.
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O episódio pode afetar alianças diplomáticas e militares, especialmente entre Washington e Tel Aviv.
📝 Conclusão
A recusa de Donald Trump em apoiar um plano israelense para matar o aiatolá Ali Khamenei revela os bastidores tensos da política internacional e o quão próximo o mundo esteve de um possível conflito catastrófico. Apesar de seu estilo combativo, Trump evitou cruzar a linha vermelha de um ato que poderia ter mergulhado o Oriente Médio — e o mundo — em uma guerra de grandes proporções.